A utilização da embolizacão arterial percutânea no tratamento de epistaxe vem sendo realizado há mais de 30 anos e, atualmente, é considerado por muitos o tratamento de escolha na epistaxe posterior.
O procedimento é realizado através de microincisão na região da virilha, seguida da cateterização seletiva da artéria maxilar e seus ramos, localizando assim o vaso causador do sangramento, e realizada então sua oclusão (embolização). As vantagens dessa técnica são a localização da região do sangramento, obliteração dos vasos distais, além de não necessitar de anestesia geral e poder ser repetida, caso necessário.
A embolização de epistaxe esta indicada nos pacientes que não obtiveram o controle do sangramento com a utilização das ligaduras esfenopalatina e etmoidal, em pacientes que apresentam contra-indicação para procedimento cirúrgico ou ainda como primeira opção de tratamento em alguns centros.
A decisão entre embolização e cauterização deve ser realizada em conjunto com o otorrinolaringologista, sendo a embolização realizada pelo radiologista intervencionista.