Embolização Esplênica (Hiperesplenismo)
A embolização esplênica tem seu papel bem definido e direcionado principalmente nos pacientes portadores de hiperesplenismo que evoluem com plaquetopenia importante, colocando em risco a vida do paciente devido aos risco elevados de sangramentos espontâneos ou traumáticos. Estes pacientes geralmente respondem a corticoterapia em doses elevadas, porém nos casos refratários esta indicado a esplenectomia (retirada cirúrgica do baço). Contudo, como opção menos invasiva e com excelentes resultado é a embolização esplênica, que consiste na oclusão da microcirculação do baço com uso de micropartículas, resultando na redução de aproximadamente 80% da sua circulação, tendo com resultado diminuição significativa do consumo de plaquetas (mecanismo responsável pela plaquetopenia nestes pacientes).
A embolização esplênica não tem efeito definitivo, uma vez que o paciente pode evoluir futuramente com novos episódios de plaquetopenia devido a recanalização do vasos sanguíneos previamente embolizados.
A embolização também pode ser usada em conjunto com a cirurgia, sendo realizada alguns dias antes da mesma, promovendo assim correção dos níveis sanguíneos de plaquetas e aumentando a segurança da realização da cirurgia através da diminuição do risco de sangramento.