O quadro clinico é marcado por dor, que geralmente se inicia alguns dias antes do período menstrual e passa após a menstruação, sendo agravada por longos períodos em pé e ao final do dia. Contudo, para ser considerada congestão pélvica a dor deve existir há, no mínimo, seis meses. Além da dor, podemos observar também varizes em locais não habituais como na vulva e face póstero-lateral da coxa.
O diagnóstico pode ser confirmado com ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética, sendo a flebografia reservada para casos selecionados e planejamento cirúrgico.
Existem vários tratamentos para essa doença, desde medicamentos para reduzir as varizes, até cirurgia, porém ambos sem resultados muito animadores.
Um método mais moderno é a Embolização Endovascular das Varizes Pélvicas.
Através de um pequeno furo na virilha, são inseridos cateteres que nos conduzem até o exato local das varizes, promovendo sua oclusão (embolização da veia doente com agentes embólicos como molas, cola biológica ou agentes esclerosantes).
O sucesso técnico está acima de 95%, sem cortes ou cicatrizes. Entretanto cada caso deve ser analisado individualmente para a correta caracterização desta síndrome.